Tu és divina e graciosa Estátua majestosa No amor! Por Deus esculturada E formada com ardor...
Da alma da mais linda flor De mais ativo olôr Que na vida é preferida Pelo beija-flor...
Se Deus Me fora tão clemente Aqui neste ambiente De luz, formada numa tela Deslumbrante e bela...
Teu coração Junto ao meu lanceado Pregado e crucificado Sobre a rosa e a cruz Do arfante peito teu...
Tu és a forma ideal Estátua magistral Oh! alma perenal Do meu primeiro amor Sublime amor...
Tu és de Deus A soberana flor Tu és de Deus a criação Que em todo coração Sepultas um amor...
O riso, a fé, a dor Em sândalos olentes Cheios de sabor Em vozes tão dolentes Como um sonho em flor...
És láctea estrela És mãe da realeza És tudo enfim Que tem de belo Em todo resplendor Da santa natureza...
Perdão! Se ouso confessar-te Eu hei de sempre amar-te Oh! flor! Meu peito não resiste Oh! meu Deus O quanto é triste A incerteza de um amor Que mais me faz penar Em esperar Em conduzir-te Um dia ao pé do altar...
Jurar aos pés do Onipotente Em preces comoventes De dor, e receber a unção Da tua gratidão...
Depois de remir meus desejos Em nuvens de beijos Hei de envolver-te Até meu padecer De todo fenecer...
5 comentários:
Porque o que seria do azul se todos gostassem do rosa?
...e o que seria da Margarida se todos gostassem da Rosa?
Tem gosto pra tudo!!! Já vi rosa de tantas cores!! Em Buenos Aires há um parque das rosas. Sensacional! Cores e perfumes...
Eu prefiro os Gira-Sois
Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor...
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olôr
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor...
Se Deus
Me fora tão clemente
Aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela
Deslumbrante e bela...
Teu coração
Junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado
Sobre a rosa e a cruz
Do arfante peito teu...
Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor
Sublime amor...
Tu és de Deus
A soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas um amor...
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor...
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim
Que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza...
Perdão!
Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh! flor!
Meu peito não resiste
Oh! meu Deus
O quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar
Em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...
Jurar aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção
Da tua gratidão...
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te
Até meu padecer
De todo fenecer...
Rosa - Pixinguinha
mais uma:
"queixo-me às rosas, que bobagem, as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti, ai..."
Cartola
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